O Martagão Gesteira recebe do Rotary apoio para o Forum Mundial do Voluntariado

O Martagão Gesteira recebe do Rotary apoio para o Forum Mundial do Voluntariado
O Rotary Club da Bahia e o Rotary E-Club da Bahia promoveram com a Governadoria do Distrito 4550 o Primeiro Forum Internacional sobre Trabalho Voluntário em Oncopediatria. Palestrantes de todo o mundo, entre eles o Porfessor Sanchez, do Vall D'Hebron Barcelona, Sunny Sharma, fornecedor e apoiador doos hospitais Texas Children Hopsital e MD Anderson Cancer Center de Houston, Nubia Mendonça do GAACC, a equipe do GRAACC de São Paulo e o Porfessor Odone da USP. Da Bahia Drs. Jose Bahia Sapucaia e Luciana Nunes, além do Governador Rota´rio Leonardo santos e da Presidente Anaci Paim. o Professor Geraldo Leite palestrou em nome da Fundação José Silveira. Md Anderson Texas,

Pierre Weil

AS TRÊS ECOLOGIAS

Quais as razões profundas, as últimas conhecidas da poluição ambiental? O que é que faz o ser humano se suicidar progressivamente e sorrateiramente? A maioria das pessoas até hoje pensa a ecologia nas suas manifestações externas, isto é nos seus aspetos ambientais. Por de traz da ecologia ambiental, tem causas mais profundas, sociais e individuais. Daí a idéia de três ecologias: Individual, social e ambiental. Eslas são indisoluvelmente relacionadas.

Até agora as respostas divulgadas para o público são verdadeiras, correspondem á causas reais e indiscutíveis. Todo mundo já conhece a palavra e o significado do efeito estufa. Todo mundo conhece também a causa principal deste fenômeno que ameaça a calota polar de degelo com subida progressiva do mar e inundação de vastos fragmentos de continentes. Não se trata de fantasias de ecologistas, pois a calota polar até o próprio pólo norte afinou á tal ponto que um navio quebra gelo chegou ata lá com a maior facilidade, sem encontrar resistência; isto seria inimaginável ainda há uns dez anos.

Há uns vinte anos atrás ecologistas de renome tinham tendência á predizer catástrofes apocalípticas. Tudo indica que a destruição está chegando, mas de modo lento e invisível, o que aumenta ainda mais o seu perigo: o que são alguns centímetros do mar ou alguns degraus de temperatura em vinte anos?

Alem disto, as razões mais profundas não foram reveladas. Não me refiro ao desmatamento perverso da Amazônia ou á manutenção da gasolina como combustível poluente. Refiro me ás razões psicológicas que fazem parte do que já se costume chamar de Ecologia Interior. Os estudos que realizamos na Unipaz permitiram reconstituir a gênese do processo de destruição da vida no Planeta. Ela começa em cada um de nos por uma miragem, uma ilusão de ótica, que chamamos de fantasia da separatividade. Fomos educados para distinguir o mundo exterior de nos, criando uma dualidade entre o sujeito que olha para a natureza e os objetos ou pessoas e ele mesmo. Isto é apenas uma visão relativa aos nossos cinco sentidos. Sabemos hoje como evidência científica que, num outro plano perceptivo, o da microfísica, tudo é feito de energia, da mesma energia em manifestações diferentes.

Por causa desta ilusão nos apegamos á tudo que nos causa prazer e nos tornamos possessivos de coisas e de pessoas. Isto é verdade para uma simples flor que lhe agrada, mas é verdade também para os madeireiros que exploram as florestas. Eles acham que a natureza está fora deles e pode ser explorada ao belo prazer.

Do mesmo modo está o caso da exploração do petróleo; como faz parte da natureza vista como exterior e que dá bons lucros, continua se á extrair e consumir o petróleo, mesmo sabendo que estamos nos suicidando.

Ora sabe-se hoje que, no caso dos carros, a gasolina pode ser substituída pela energia solar. Este carro já está sendo produzido nos USA, rodando numa velocidade razoável de 8O km/h. Num pais ensolarado como o Brasil, tal medida seria uma dádiva do céu, baixando o custo do transporte á níveis irrisórios e preservando a nossa saúde com um meio não poluente. O Brasil já se mostrou capaz da proeza de mudar de combustível quando introduziu o álcool, e foi o único no mundo á faze - lo, realizando apreciável economia de divisas para o pais, embora empobrecesse os solos com isto.

Outro dia, depois de uma palestra minha na Petrobrás sobre as três ecologias, em que advogava esta solução para um grupo de engenheiros, ao ser perguntado por mim sobre a viabilidade da Petrobrás incentivar o sistema solar, um deles me respondeu:
Tecnicamente é perfeitamente possível; depende apenas de uma decisão política.

Li com muita alegria, a notícia de que, diante dos problemas causados pelo apagão, a Petrobrás, foi encarregada oficialmente pelo governo, de introduzir no Brasil, novas tecnologias não poluentes. Petrobrás: Mãos á obra! A nossa saúde e a nossa vida e dos nossos filhos está nas suas mãos!

Pierre Weil

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EMPRESA PARA O SÉCULO XXI

A medida que há ameaça à vida no Planeta aumenta e que nosso sistema econômico se deteriora, gerando desemprego através da automação com a conseqüente fome e miséria, corrupção e consumismo desenfreado, surge uma nova geração de empresários, sinceramente empenhados em encontrar soluções para estes graves problemas.

Sabe-se que as empresas que deixarem de ser contemporâneas do seu tempo e não se adequarem as novas condições da sua época, irão simplesmente perecer.

Como mostra Peter Drucker, foi o caso das companhias ferroviárias nos USA que faliram porque não quiseram mudar para o transporte ferroviário. Será o caso de todas as empresas que insistem em poluir, em produzir mercadorias tóxicas e destrutivas da vida ou que prestam serviços contra a ética. Basta observar o que acontece com as companhias de cigarro que estão comprando empresas de suco de fruto. O mesmo acontecerá com as fábricas de armas, já que o trabalho da ONU e a formação de blocos econômicos mundiais fomentam paz entre as nações.

Uma nova cultura organizacional está em pleno nascimento. Como mostramos o nosso livro recentemente publicado, as empresas utilizarão nas sugestões a que chamamos de "Três Pês": A atenção à Produção, à Pessoa e à Plenitude.

Dar atenção só a Produção leva a uma direção ditatorial superada pela cultura democrática do mundo ocidental. Ninguém mais quer fazer trabalho de escravo.

Dar atenção só a Pessoa sem enfatizar a necessidade de qualidade na produção, é chegar a uma mentalidade paternalista que gera passividade e recentimentos.

Aliás, atenção pelas pessoas conseguindo a sua cooperação num programa de qualidade, gera uma cultura participativa, que consegue uma ótima produtividade num ótimo ambiente de trabalho.

A questão é: Qualidade a serviço de que e de quem? Uma fábrica de armas ou de cigarros pode chegar a uma participação ótima e com isto matar mais gente...

O terceiro "P", a Plenitude, visa colocar a Empresa à serviço de princípios valores éticos como a beleza, a verdade, o amor a justiça e a liberdade.

Assim sendo, as empresas do futuro serão muito mais organismos vivos do que organizações. Serão as universidades e as catedrais de um novo tempo, um novo tempo em que o dinheiro, se ainda existir como instrumento econômico-financeiro, será considerado como um dos meios de evolução do ser humano, muito mais do que um objeto de lucro.

Pierre Weil

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APOSENTAR SEM ENFERRUJAR

O sonho da maioria dos ocidentais da nossa civilização industrial é trabalhar, Ter um emprego ou exercer uma profissão liberal, e depois aposentar.

Aposentar para estes, significa ficar numa situação supostamente idílica, e não fazer nada. Os bancos das praças públicas estão bastante guarnecidos destes aposentados, homens e mulheres, completamente a toa, não fazendo nada, ou no máximo jogando damas. O que estão esperando, senão a morte, sem nem deram conta disto?

O mito da aposentadoria está bastante arraigado em todos nós, e apresenta sérios inconvenientes. Eu até o classificaria dentro da categoria de normose, isto é de um hábito considerado como normal, pois é praticado por consenso pela maioria das pessoas, mas é gerador de patologia, doenças e até mortes.

Observei muitos amigos que, na hora de aposentar e durante algumas semanas seguintes, demonstravam muita alegria, expressando sentimentos de libertação; realmente estavam livres de uma atividade profissional que no fundo não gostavam ou de um emprego cujo cartão de ponto lhes tinha acorrentados. Alguns anos depois, os encontrei deprimidos, abatidos pela rotina de não fazer nada, mentalmente incapazes de sustentar uma conversa que saia do corriqueiro. Estavam velhos e, intelectualmente ou mesmo fisicamente, enferrujados.


COMO DESCOBRIMOS QUE ESTAMOS FICANDO VELHO?

A idade da aposentadoria não significa necessariamente velhice sobretudo na legislação brasileira; porém ela pode precipitar o envelhecimento como acabamos de o expor.

Há dois tipos de sinais de que estamos ficando realmente velhos: os sinais sutilmente emitidos pelos amigos e conhecidos, isto é os de natureza social e os sinais psicossomáticos. Vamos descrever sucessivamente estas duas categorias.

Os sinais dados pela sociedade começam, em geral, com capciosas perguntas como por exemplo: "Você ainda trabalha?", ou ainda observações tais como, depois de lhe ter perguntado a sua idade: "Puxa como você parece mais jovem!". E um dia ao tomar um avião lhe convidam para passar à frente: Você acaba de ser classificado como pessoa da terceira idade. Outro sinal: declínio de interesse por você pelas pessoas moças... E, às vezes, os seus próprios filhos começam a lhe mostrar as vantagens de se mudar para uma casa de retiro; terá enfermeiras e médicos a disposição todo tempo, poderá se comunicar com gente da sua idade, e de vez em quando, os filhos irão lhe visitar; perfeita organização do começo do fim...

Quanto aos sinais físicos, eles são bastante conhecidos; aparecimento de rugas, o primeiro cabelo branco (não hereditário, é claro...!), a espinha dorsal se curvando, aumento do cansaço, permanente tensões nas costas, tristeza sem causa aparente, desânimo pela vida, quando não, cansaço de continuar a viver, resistência em sair de casa e aumento do gosto pelo chinelo, diminuição do apetite sexual e da freqüência orgástica, aparecimento de doenças típicas da velhice: artrite, artrose, reumatismo, cardiopatias, distúrbios circulatórios, varizes, e tantas outras ainda.

A questão essencial é como evitar os inconvenientes da terceira idade e como ser feliz e em paz mesmo com idade avançada?

É o que vamos tratar a seguir, de modo breve, claro e simples, sob forma de princípios, os quais se foram aplicados na sua vida cotidiana, farão de você um eterno ou uma eterno jovem de "certa idade...", sem que se saiba a idade certa...

Estes princípios, se seguidos, tornam a aposentadoria uma questão secundária, já que são na realidade princípios que se aplicam à todos as idades, jovens adultos ou idosos, aposentados ou não.

Para isto resolvi, como autor destas linhas, sair do meu anonimato, e descrever como eu mesmo vivo.


PRINCÍPIOS GERAIS PARA CONSERVAR OU DESPERTAR A JUVENTUDE DE ESPÍRITO

Tenho setenta e quatro anos. Muitas pessoas depois das minhas conferências ou na intimidade, me perguntam onde encontro tanta paz, energia e juventude de espírito. Eis o que eu poderia lhes responder se tivesse o tempo necessário.

De fato me sinto assim, na maior parte do tempo. O devo antes de tudo ao fato de eu Ter encontrado a verdadeira razão da minha existência e a verdade à respeito do após-morte.

Assim sendo eu colocaria estas duas descobertas como primeiros princípios a serem aplicados.
Descobre a verdadeira razão da tua existência neste planeta terra. Saiba que você não veio por acaso, mas que você tem uma função, um papel a cumprir, que você também pode chamar de missão. Nunca é tarde para esta descoberta; muitas vezes uma grande parte da nossa existência se passa sem enxergarmos o obvio, e foi necessário repetir certos comportamentos destrutivos até chegarmos à esta descoberta.

Se você observar em torno de você, você vai chegar a conclusão de que, no fundo, há duas categorias de pessoas: as que sabem e tem certeza do que estão fazendo aqui, e as que não sabem ou tem dúvidas.

A primeira categoria é constituída de pessoas entusiastas, seguras de si, abertas para a vida e felizes pelas oportunidades que esta lhes oferece. São lideres no seu entorno social, bons amigos, dispostos a ajudar os outros, pois já passaram pelas mesmas dificuldades e as superaram. São firmes e seguros no que fazem.

O segundo tipo de pessoas, é inseguro, deprimido, cético sobre tudo e todos; acham que esta existência não tem sentido, que só os mais espertos que vencem e que só nos resta deixar o barco ir à deriva. É claro que a sua visão sombria atrai eventos e pessoas ais sombrios ainda, os quais irão reforçar ainda mais esta convicção.

Vem então a pergunta fundamental: como encontrar o sentido da existência?

No meu livro "A revolução silenciosa", conto como eu tinha chegado, com trinta e três anos, à uma crise existencial caracterizada pela falta de sentido da vida. Eu era um escritor, educador e psicólogo de sucesso, e estava muito infeliz; eu tinha tudo e mais do que jamais sonhei ter. Tive câncer, fui operado, e passei uns cinco anos sem saber se eu continuaria a viver. É nestas oportunidades que vem as perguntas essenciais. O que eu estou fazendo aqui? Qual o sentido da minha existência? O que há após a morte?

Quando o desespero é muito grande e que estas perguntas são feitas com sinceridade, vem as respostas. Elas vem como se fossem por acaso. Um livro perdido numa prateleira, um amigo que solta uma frase chave, um filme que retrata a sua própria história e assim por diante. Aos poucos você constata que são tantos os acasos que se multiplicam, que não podem ser acasos. São os que se chamam de Sincronicidades, isto é, eventos significativos para você descobrir a existência de uma força que lhe guia, que sempre esteve com você, mas que você não enxergava. Isto aos poucos vai lhe dar uma grande segurança. Você não se sente mais só. E se você olhar o seu próprio passado, sobretudo na sua infância, as atividades que lhe causavam alegria, você descobrirá a sua verdadeira vocação. No meu caso descobri que desde cedo sonhava em ser educador e me consagrar à educação para a Paz.

Tudo que ocorreu na minha vida, de bom ou de ruim, me preparou para exercer cada vez melhor este papel. Mesmo o fato de eu ter nascido numa família de três religiões e de duas culturas em conflito, não foi por acaso. Hoje, sei que o acaso não existe... Muito me ajudou também e fui me submeter à uma psicoterapia.

Quem sabe, você também precisa se submeter à uma das inúmeras terapias disponíveis, tais como a psicanálise, o piscaram, a gstalt-terapia, a psicossíntese, a análise transacional e tantas outras.

Além da psicoterapia resolvi aprender a praticar Ioga. Além de melhorar muito o meu estado de saúde e despertar ainda mais a minha paz interior, esta última iniciativa muito me ajudou a descobrir a verdade sobre a questão da morte e do depois... Isto nos leva ao segundo princípio.

Só podemos encontrar a verdadeira paz, serenidade e segurança, ainda mais na terceira idade, mas em todas as idades, se tivermos encontrado e descoberto a verdade a respeito da morte. E isto é possível, nesta existência, sim!

No Ioga e em muitas outras tradições espirituais tais como o Tai-Chi, diferentes formas de meditação e oração, podemos entrar em contato com a verdadeira natureza do espírito e descobrirmos a sua qualidade essencial: a eternidade.

Não me refiro a simples crença de natureza apenas intelectual, que preenche uma certa função de diminuir o medo desde que a convicção seja bastante forte e estável, mas sim, a uma verdadeira vivência interior, em que esta eternidade se revela evidente e definitiva. As pessoas que passaram por este tipo de experiência, chamada transpessoal, perdem o medo da morte, pois descobriram o caráter eterno da vida.

Muitas são as investigações de natureza científica que corroboram estas experiências pessoais. Quem quiser aprofundar esta questão pode procurar o meu livro intitulado "A Morte da Morte".

É sobretudo o relaxamento e a meditação diários eu levam a adquirir esta vivência. Mas estas metodologias propiciam ainda outros benefícios adicionais. Isto é assunto do próximo princípio.

Muitas pessoas me perguntam onde eu encontro tanta paz e serenidade: a minha resposta é o relaxamento e a meditação diários.

Se você quiser viver tranqüilo e em paz todos os dias, pratique o relaxamento todas as manhãs.

Esta prática lhe proporcionará também uma saúde estável, lhe permitirá curar mais rapidamente se estiver doente, lhe permitirá sair da insônia à noite, acalmar e sair de tensões nervosas durante o dia, ou da sonolência num período de muito calor.

Relaxando todos os dias, você se tornará mais criativo pois estará mais perto da fonte de onde tudo provêm.

A meditação reforçará ainda mais estes benefícios, se for sobretudo orientada por um mestre competente tais como existem ainda em todas as tradições espirituais.

Ela que lhe levará progressivamente à descobrir a verdadeira natureza do espírito, isto é a responder a pergunta: Quem sou eu?

Além disto só nos resta agrupar em torno do próximo princípio, algumas recomendações, relativas à manutenção da saúde psicossomática o que impede o envelhecimento precoce.

Aposentado ou não, nunca pare de exercer uma atividade útil para você e para os outros. Se a sua atividade estiver à serviço dos outros, você acumulará ainda mais energia benéfica, pois o amor é a força mais poderosa do universo. Por isto mesmo pratique o amor e a compaixão em todos os momentos e oportunidades da sua vida diária. Assim no último suspiro você levará consigo o sentimento de plenitude e poderá dizer para você mesmo que não viveu em vão.

Ame também a você mesmo, cuidando da saúde do seu corpo, mesmo se tiver descoberto que você vive provisoriamente nele. Pois da saúde do seu corpo depende a qualidade do serviço que você pode prestar aos outros.

Cuidar do corpo significa alimentá-lo de modo adequado, nem mais nem insuficientemente; evite pois os excessos; informe-se sobre a melhor maneira de usar uma alimentação natural, se possível vegetariana. Evite álcool, cigarro (inclusive o fumo dos outros), excesso de sal e açúcar.

Tenha uma vida física equilibrada. Isto significa andar todos os dias ao ar livre, respirar com inspiração maior do que a expiração, tomar sol antes das nove horas. Espreguice e boceja bastante e, para terminar, muito bom humor e alegria...

Eis o que nos ocorreu assinalar nos limites deste espaço reduzido.

Só nos resta pois, fazer votos que o proveito para cada um seja ainda maior daquilo que foi para mim...!

Pierre Weil--
Grupo "Elos da Paz"

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